Duas semanas após o início do ano letivo, e com a nova lei que proíbe o uso de celulares em vigor desde janeiro, já é possível notar uma transformação significativa na interação e no convívio entre os estudantes nas escolas.
A principal justificativa para a nova legislação é proteger crianças e adolescentes dos impactos negativos do uso excessivo de telas na saúde mental, física e emocional.
A medida não é exclusiva do Brasil: países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já implementaram restrições semelhantes.
Estudos têm demonstrado que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos compromete o desempenho escolar, reduz a interação social e aumenta os índices de ansiedade e depressão entre os jovens.
No Colégio Martin Luther, os efeitos da nova regra já são visíveis.
Observa-se um aumento das conversas nos corredores e nas áreas de convivência, além de um maior engajamento em jogos coletivos durante os intervalos.
Em razão desta nova realidade, a escola tem investido mais em atividades que estimulem a interação entre os estudantes, promovendo um ambiente mais dinâmico e participativo.
Os alunos estão mais presentes no ambiente escolar, mais engajados nas atividades e interagindo mais uns com os outros.
A ausência do celular tem permitido que eles explorem novas formas de entretenimento e aprendizado.
A nova regra tem sido bem aceita pela comunidade escolar, e a expectativa é que, com o tempo, seus efeitos positivos se tornem ainda mais perceptíveis.
(Rádio Educadora/Com Inf. Assessoria)