Os governadores de direita Romeu Zema, Ronaldo Caiado, Eduardo Leite, Ratinho Júnior e Tarcísio de Freitas, todos aliados de Jair Bolsonaro e possíveis herdeiros dos votos do ex-presidente na corrida eleitoral de 2026, manifestaram apoio ao ex-chefe do Executivo após sua prisão domiciliar ser decreta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Zema escreveu que a prisão é “mais um capítulo sombrio na história de perseguição política do STF”. Ele manifestou solidariedade ao ex-presidente e disse que “Alexandre de Moraes agora colocou Bolsonaro em prisão domiciliar por ter sua voz ouvida nas redes sociais”.
Ronaldo Caiado criticou o fato de o ex-presidente ser preso devido à publicação.
“Se um cidadão não pode se manifestar publicamente em sua defesa, é porque o veredito está dado”, escreveu por meio de nota oficial.
O governador de Goiás lamentou o encarceramento e disse que “infelizmente, antes da conclusão de seu julgamento, o ex-presidente já está condenado”.
De forma similar, Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul declarou: “não gosto da ideia de um ex-presidente não poder se manifestar, e gosto menos ainda de vê-lo ser preso por isso, antes ser julgado pelo órgão colegiado da Suprema Corte”.
“Nosso País não merece seguir refém desse cabo de guerra jurídico-político que só atrasa a vida de todos há anos”.
Ratinho Júnior, ao se manifestar, também pediu pacificação.
O paranaense escreveu: “briga não coloca mais comida na mesa do trabalhador.
O Brasil precisa de união para seguir em paz.
O governador, sem citar o nome de Moraes ou o STF, fez críticas à Justiça e disse que “devemos buscar o equilíbrio, o fortalecimento das nossas instituições e, sobretudo, a harmonia dos Poderes, respeitando o que está previsto na Constituição”.
Já Tarcísio de Freitas afirmou que “Bolsonaro foi julgado e condenado muito antes de tudo isso começar” e questionou: ‘Vale a pena acabar com a democracia?’.
O governador de São Paulo ainda afirmou que o aliado político é acusado de “uma tentativa de golpe que não aconteceu, um crime que não existiu e acusações que ninguém consegue provar”.
(Rádio Educadora/Com Inf. Agência Estado)