O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná voltou a analisar ontem (3) o recurso sobre a sentença de primeiro grau que reconheceu fraude à cota de gênero na eleição de 2024 em Marechal Cândido Rondon.
O julgamento, que começou no dia 20 de outubro, teve a terceira interrupção, com pedido de vista.
O desembargador José Rodrigo Sade abriu divergência, contra o voto da relatora e do juizado em primeiro grau.
Depois da leitura do voto de Sade, a própria relatora acabou pedindo vista para analisar melhor o processo.
O tema voltará à pauta na próxima quarta-feira.
O caso começou quando a Justiça eleitoral rondonense emitiu sentença após acusação de fraude a cota de gênero nas eleições de 2024 em Marechal Cândido Rondon.
Na decisão, determinou a cassação do diploma do vereador Fernando Nègre, a anulação de todos os votos da chapa e a recontagem do resultado eleitoral.
A denúncia foi direcionada às candidatas Angela Badilia e Francieli Nunes, ambas filiadas ao Partido Verde, que, segundo a ação, não realizaram atos de campanha e registraram votação inexpressiva, com 18 e 12 votos, respectivamente.
A sentença reconheceu a fraude à cota de gênero no caso da candidata Franciele Nunes.
Como consequência direta, Fernando Nègre, teve seu mandato cassado e recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.
Enquanto ocorre a tramitação em Curitiba, nada muda na composição do legislativo rondonense.
(Rádio Educadora/Blog do Jadir)